Tuesday, February 21, 2012

Somos minoria???

Um moleque inconsequente no comando de um jet sky atropelou uma garotinha de 3 anos e a matou.

O moleque fugiu, sem prestar qualquer tipo de ajuda, sem perguntar o que aconteceu.

Sem admitir o que provocou.


Ao chegar em casa deve ter contado o fato aos pais.


Muitas serao as possibilidades do dialogo entre os pais do moleque e o rebento.


Seja la qual for a conversa que tiveram, o que se sabe: seus pais julgaram melhor fugir com o garoto das vistas de quem quer que fosse incomodar a tranquilidade da familia.


Ha quem diga que os pais deram fuga de Bertioga em um helicoptero. Tem gente que afirma que sairam em seus carros, convencionais para aquele padrao de moradia.


Seja de helicoptero, seja de carro, fica a curiosidade. O que conversaram no caminho? Teria o pai chamado o garoto para uma conversa seria? Teria ele lembrado do mal que seu garotinho provocou a outra familia? Ou o pai o foi xingando por ter estragado o feriado de carnaval??


O palpiteiro fez coisas erradas quando era menor. Em nenhuma delas seus pais o acobertaram.


Um vez o palpiteiro nao fez a tarefa de casa. A professora escreveu um bilhete que dizia: "...seu filho nao fez a tarefa de casa..."

A mae do palpiteiro leu o bilhete, deu um sabao nele e escreveu, no verso do bilhete: "...meu filho nao fez a tarefa porque foi vagabundo. Por favor, dobre a tarefa de hoje para ele..." A mae do palpiteiro acreditou na professora, respaldou a autoridade da mestra e nao deu chance de defesa. Aprendizado: ou anda na linha, ou fica sozinho com seu erro. O palpiteiro fez a taboada do 5 umas 20 vezes, pois a tarefa era para que todos fizessem 10 vezes...


O palpiteiro se recusa a acreditar que a maioria das familias tenham atitudes covardes e indignas como a familia do moleque do jet sky.



E fica aqui um desafio. Se voce tem alguma historia desse tipo, no qual seus pais, avos ou quem quer que seja o deixou na mao para educa-lo, que post aqui. Nada de comentario. Apenas exemplos de pais responsaveis...

5 comments:

Cerdeira said...

Nos meus primeiros anos escolares, minha mãe revisava meus cadernos todos os dias duas vezes. Quando eu chegava, ela procurava por lições de casa e me cobrava a tarefa completa. E depois de prontas, olhava para ver como estavam. Sempre que eu fazia algo com relaxo, ela arrancava uma figurinha de um dos meus albuns. Se eu fizesse relaxado denovo, arrancava outra. E na terceira vez, ameaçava arrancar a folha do caderno e me mandar fazer tudo denovo.

E nessa mesma época, me lembro bem de um dia na escola em que um colega me deu vários materiais, tesouras e figurinhas pra levar pra casa. Cheguei em casa feliz com minhas novas coisas e minha mãe ao ver aquilo, falou que no dia seguinte iamos devolver. Sem entender muito o porque, assisti chateado ela indo na sala e entregando tudo na mão da professora, que fechou esse exemplo com chave de ouro ao descobri que aqueles materiais e figurinhas eram de outros alunos, e que meu "generoso amigo" tinha pego emprestado e depois passado pra mim.

Ficou a lição pro resto da vida.

Dilalves said...

Eu ainda estava na antiga 5ª séria e era costume que cada sala de aula fizesse alguma apresentação, às sextas-feiras, para as demais salas de aula. Era o momento cívico com uma música num dia, uma peça de teatro em outro. E a primeira coisa a ser feita antes da apresentação era cantar o Hino Nacional. E nesse dia minha sala faria a apresentação. Eu continuei na fila enquanto alguns colegas de sala estavam no corredor aguardando o momento para subirem ao palco. Mas graças às brincadeira dos alunos do corredor, nós da fila, na maioria, começamos a rir, quase que numa crise de riso em grupo, enquanto a diretora da escola nos olhava fixamente. Assim que terminou o canto do hino, mais da metade da fila, incluindo eu, foi para a diretoria aguardar por uma conversa.

Após a aula de moral e cívica, levei o aviso da diretora para que meu pai comparecesse no dia seguinte pois só assim eu poderia entrar para a sala de aula.

Meu pai foi até a escola, ouviu o que a diretora disse e respondeu: "Agora façam com que meu filho e os demais sejam os próximos! Que eles subam ao palco e apresentem alguma coisa. Faça com que aprendam algo novo com esse episódio."

A semana seguinte foi a que mais estudei para uma prova, e seria uma prova oral. Eu e os demais respondemos a diversas perguntas sobre os símbolos brasileiros, não na frente da sala mas para toda a escola.

Em casa, também tive que responder às perguntas, então feitas pela minha mãe. Acertei todas.

Assim como o Palpiteiro teve o dobro de tabuada, eu precisei estudar as quase cinquenta questões que o professor de História nos passou.

Aprendi com aquele episódio sobre civilidade e respeito... e também sobre o Hino Nacional Brasileiro.

Ju Santos said...

Um dia quebrei uma lixa e com medo da bronca menti que não tinha sido eu quem havia quebrado, meu pai sabia que era e pela mentira me deu um castigo: o dia todo trancada no quarto sem poder acender nem a luz. Ele deixou bem claro que o castigo era pela mentira.

Fora o dia que lançaram minha nota de literatura errada no boletim e meu 9,5 virou um 2,5 ele me acordou com um telefonema e uma broca daquelas...isso porque a nota estava errada e ligaram depois corrigindo senão o castigo ia ser bem pior!

Lugalante said...

No mercado, havia um quiosque que vendia milho, ervilha, grão-de-bico e feijões a granel. Dei a volta em todo o quiosque, jogando um punhadinho de cada grão no recipiente seguinte. Quando terminei a "brincadeira", a funcionária que pesava os grãos disse: "Agora você vai separar tudo, do jeitinho como estava". Procurei minha mãe com os olhos. Ela acompanhava tudo de longe, mas simplesmente virou para o outro lado e saiu andando, como se não me conhecesse. Desamparada, restou-me cumprir a ordem da moça, nada amistosa. Depois de desfazer a bagunça, corri para procurar minha mãe. Ela não disse nada, só me lançou aquele olhar "eu sei o que você fez". Aprendi naquele dia que ela não estaria SEMPRE ao meu lado...

Vixuz said...

Não mesmo!


Não sou muito bom de narração mas essa faço questão de contar: não gostava da minha baba, ai tive a ideia de começar a sumir com coisas de casa pra que meus pais pensasse que fosse ela que estava roubando.

Ela foi mandada embora por causa disso. Mas depois não sei como meu pai descobriu, ele fez um almoço em familia, desses bem de domingo. No meio do almoço ele contou que descobriu tudo mandou eu levantar da mesa e pedir desculpas a ela na frente de todos e depois que eu fosse pro banheiro de castigo. meu pai ainda tentou contrata-la novamente, mas ela honrosamente não aceito a readmissão.