O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS
O contexto do filme é um bairro de forte presença judaica em São Paulo, o Bom Retiro, no ano de 1970.
Muitas referências são lançadas no filme de um modo muito sutil. Para aproveitá-lo ao máximo, vai aqui alguns palpites:
- Tenha o cohecimento de algumas práticas judaicas, como a circuncisão e o Bahr Mitziva.
- Lembre-se que o ano de 1970 foi dos mais fechados durante toda a ditadura. O AI-5 tinha pouco mais de um ano e, apesar da pouca idade, fez um estrago considerável no exercício da liberdade e do palpite.
- Tente saber o que foi o AI-5...
- Seguindo sugestões do próprio diretor numa entrevista que ouvi pelo rádio no trânsito de SP, tive uma especial atenção sobre a tolerância entre pessoas de diferentes culturas e religiões. Você perceberá que política, futebol e a ausência de pessoas queridas são apenas elementos de um ambiente criado pelo diretor para tratar da importância do respeito entre as pessoas.
- E por fim, o palpite primordial: caso tenha alguns cretinos querendo "comentar baixinho" o filme durante a sua exibição, mande-os ficar quietos. Isso me incomodou profundamente num cinema daqui de São Paulo famoso por ter em seu público pessoas com aparência de intelectuais... Aparência.
Obs.: Vou contar o fim do filme: o Brasil ganha a Copa de 1970. Desculpe, não resisti...
6 comments:
Eu estava querendo ir ver esse filme,agora com essa recomendação, vou dar umjeito de ir vê-lo o mais rápido possível...
só não gostei de já saber o fim...rsrsrs :)
Ai Sérgio;
Quero ver esse blog bem blogado e cheio de palpites palpitantes.
Saudações tricolores e parabéns pela iniciativa.
Vai um filme que eu recomendo, porque ninguém teria coragem de faze-lo: "ensina-me a viver".
Só o fato do cara transformar uma porshe em um rabecão já vale a pena.
Em cartas na rede tele-cine.
Um abraço.
Ed Rasquel
Meu caro professor...
Vi o filme na quinta passada, e adorei. Fui meio desinformado, achando que era um filme infantil e tal, por ser "estrelado" por crianças. Tinha interesse em ver 3 filmes que estão em cartas agora só: Os infiltrados, q era o filme de homenzinho (sei lá, pra quem gosta de violencia gratuita é otimo...e tem Dropkick Murphys na trilha sonora), Volver, q era de menininha, e "O ano...", q era de criança. De todos, foi o que ue mais gostei...o Cao Hamburguer mostrou que é foda com "Os Filhos do Carnaval"(eh isso neh?) e repetiu a dose agora.
Alias, vale lembrar q tem um dialogo em armênio no inicio do filme. E q no Bom Retiro tem, ou tinha, armênio PACAS...vide as igrejas, nomes de ruas e mesmo a estação de metrô.
Bom... goistei da dica... ultimamente os filmes mais interessantes que vi ainda eram em preto e branco!!
Boa sorte com seu blog... pedindo pra turminha entrar aí!!
Bjs... Helena
Putz Moraes, estou a fim de ver o filme desde quando assisti ao trailer. Porém, até agora não pude (leia-se sem tempo) ir.
Agora que você contou o final serei obrigada a dormir durante o filme! hahaha E gente que se acha metida a intelecutal fede, professor, chamasse a Hebe pra assustá-los!
O Cao Hamburger é muito bacana, marcou minha infância quando a TV ainda era algo que dava pra assistir. :P
Até!
P.S.: Achei bacana a idéia do blog!
Fala professor!
Bem bacana o propósito do blog, gostei muito do texto da consciência negra, porém minha ignorância, ou algum bug, não permitiu que eu comentasse no devido post...
Quanto ao filme, não assisti ainda...
e o mestrado!?
abraçossss
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