O palpiteiro foi conhecer no Masp algo sobre a vida daquele que mudou a forma de entender a vida de todos aqui na Terra: Charles Darwin. Manuscritos, fotos, ilustrações e muitos painéis para informar quem foi o homem. O palpite no dia foi: “Darwin foi O cara...”
Darwin era rico e descendente de uma família que prezava o conhecimento. Gente que o historiador Hobsbawm chamou de “burguesia progressista”. Pessoas de posses que destinavam parte de suas riquezas para o conhecimento. Humboldt na Alemanha, antiga Prússia, foi um desses exemplos, assim como Engels mais tarde. O próprio Santos Dumont foi um exemplo raro de uma família rica brasileira que seguiu parte desse caminho. Eram ricos diferentes, pois queriam algo imaterial, como o reconhecimento por suas idéias e atos. Diferentes de muitos ricos do século XXI que buscam reconhecimento apenas pelo que podem comprar. A Daslu aqui no Brasil é um notório exemplo. Uma repórter de Nova York chegou a escrever que a Daslu era um contraste num país onde a miséria das ruas só não era maior do que a indigência intelectual de suas clientes.
No século XIX, Darwin foi um gênio que até hoje dá o que falar. Sabia que sua teoria incomodaria e gastou décadas para aprimorá-la e então divulgá-la. Havia sido preparado durante a sua juventude para ser pastor e tinha consciência do quanto sua teoria poderia irritar alguns religiosos. Um tal Wallace, mais pobre e não menos genial, aproximou-se bastante da teoria de Darwin. Uma saudável competição motivou Darwin a publicar sua teoria. Ambos se respeitavam e Wallace teve a grandeza para reconhecer a maior consistência dos estudos do seu colega mais velho.
Darwin era rico e descendente de uma família que prezava o conhecimento. Gente que o historiador Hobsbawm chamou de “burguesia progressista”. Pessoas de posses que destinavam parte de suas riquezas para o conhecimento. Humboldt na Alemanha, antiga Prússia, foi um desses exemplos, assim como Engels mais tarde. O próprio Santos Dumont foi um exemplo raro de uma família rica brasileira que seguiu parte desse caminho. Eram ricos diferentes, pois queriam algo imaterial, como o reconhecimento por suas idéias e atos. Diferentes de muitos ricos do século XXI que buscam reconhecimento apenas pelo que podem comprar. A Daslu aqui no Brasil é um notório exemplo. Uma repórter de Nova York chegou a escrever que a Daslu era um contraste num país onde a miséria das ruas só não era maior do que a indigência intelectual de suas clientes.
No século XIX, Darwin foi um gênio que até hoje dá o que falar. Sabia que sua teoria incomodaria e gastou décadas para aprimorá-la e então divulgá-la. Havia sido preparado durante a sua juventude para ser pastor e tinha consciência do quanto sua teoria poderia irritar alguns religiosos. Um tal Wallace, mais pobre e não menos genial, aproximou-se bastante da teoria de Darwin. Uma saudável competição motivou Darwin a publicar sua teoria. Ambos se respeitavam e Wallace teve a grandeza para reconhecer a maior consistência dos estudos do seu colega mais velho.
Conhecer essa história nos dá a chance de imaginarmos outras utilidades para o dinheiro. Carros e roupas envelhecem ou saem de moda. Podem morrer como seus donos, antes ou depois. Já disseram que os diamantes são eternos, mas depois de cem anos, ninguém se lembra de quem os lapidou ou os comprou pela primeira vez.
As idéias de Darwin e Wallace foram o grande passo para uma corrida que, iniciada no século XIX, ainda não cessou. Vacinas e antibióticos foram criados, mas precisam constantemente de atualização, pois vírus e bactérias podem também evoluir.
Assim a teoria da evolução das espécies nos possibilita a entender a vida como ela se manifesta: sempre dinâmica. Mais do que a própria teoria, talvez haja a possibilidade de aprendermos com a história de Darwin. Aprendermos e assim educarmos nossos ricos do século XXI, pois há muitas formas de se aproveitar a riqueza, como por exemplo, aprender com a vida.
As idéias de Darwin e Wallace foram o grande passo para uma corrida que, iniciada no século XIX, ainda não cessou. Vacinas e antibióticos foram criados, mas precisam constantemente de atualização, pois vírus e bactérias podem também evoluir.
Assim a teoria da evolução das espécies nos possibilita a entender a vida como ela se manifesta: sempre dinâmica. Mais do que a própria teoria, talvez haja a possibilidade de aprendermos com a história de Darwin. Aprendermos e assim educarmos nossos ricos do século XXI, pois há muitas formas de se aproveitar a riqueza, como por exemplo, aprender com a vida.
Nota: A exposição de Darwin está no Masp e me parece que fica até o dia 14 de junho de 2007. Com carteirinha ou carteirada do estudante se paga R$7,00. Mesmo pagando-se o dobro é certeza de economia, pois parte do acervo pertence ao Museu de História Natural da Inglaterra. Ir a Europa para conhecer a história do homem das espécies certamente sairia mais caro...
6 comments:
Com certeza Darwin foi um homem genial! Suas idéias e descobertas nos influenciam até hoje.
Essa exposição é realmente muito boa.
Às segundas-feiras é grátis!
Abraços
Uma visão legal de um genio
adorei a parte que fala sobre a ridicula daslu!
abraços!
Oi Moraes,
sou seu aluno do Objetivo (noite-20), adoro as suas aulas e adorei o blog também, parabéns! Ainda não vi a exposição mas sem dúvida passarei no Masp antes do dia 14 para vê - la.
Um abraço...
Thiago Luis
Moraes,
a expossição vai até 15 de julho. Pelo menos é o que diz no site.
Beijo!
opa!!!
EXPOSIÇÃO
Uma frase genial, em uma aula de biologia na USP:
"Meio milimetro: a distancia entre a vida e a morte se voce for um Tentilhão de Darwin nas ilhas Galapagos."
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